domingo, 10 de outubro de 2010

Etapa 22 - Rabanal del Camino - Ponferrada

Hoje a caminhada seria cansativa, pois A penúltima grande subida do caminho seria hoje: A cruz de Ferro. Um monumento fincado a aproximadamente 1500 metros e onde reza o hábito de deixar uma pedra, levada de seu País, onde você faz um pedido do que quer deixar ali. Pode ser uma melhora no seu Eu, ou um pedido de alguma coisa que queira que aconteça. Dizem que a pedra representa o peso que carregamos na nossa vida. Bom, deixei a minha.rsrs


Comecei ás 08:00hs e quando saí do albergue vi que hoje além de cansativa seria chata, pois estava caíndo um pé dágua daqueles, que até hoje no caminho não vi igual. Me lembrei logo da calça impermeável que despachei pelo correio para Santiago, como seria útil hoje. Acabei usando a calça de todos os dias e foi tudo bem.

Conheci a cidade fantasma de Foncebadón, onde moram apenas 5 pessoas no total. Ocaminho foi muito bonito, com trilhas no meio da floresta e a paisagem mudando a cada passo que era dado.

Foncebadon

Cheguei à Cruz de Ferro e deixei a minha pedra, com um pedido em especial e fiz uma oração pedindo muita proteçao a todos no Brasil de quem amo. Foi muito emocionante e bonito pois a paisagem lá de cima era maravilhosa.


Cruz de Ferro

Na descida conheci o Tomaz, um senhor que afirma ser um dos últimos templários, e que possui em Manjarin, um albergue ou sua casa onde oferece café, chá e biscoitos aos peregrinos que passam por lá. em carater de donativos.

Casa do templário

Após Manjarin preparei a minha mente para encarar 16 kms de descida. E como foi bom me preparar mentalmente, pois a descida era de muitas pedras soltas e tinha que ter muita paciência e cuidado, pois qualquer vacilo era fácil torcer o pé.

De longe era possível ver Ponferrada, mas como ainda estava longe, foi um exercício de paciencia a té chegar lá.

No meio do caminho fiquei super admirado com Molinaseca. Uma cidadezinha linda, tudo muito organizado e jeitoso, me lembrou um pouco de San Jean.

Cheguei em Ponferrada por volta das 16hs, com os pés explodindo de dor, mas ainda separei forças para visitar o castelo dos Templários onde viveram por dois séculos.
 

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